História de Bertioga parte 1
Primeiros Habitantes. Os Tamoios. Bertioga nos tempos do descobrimento. A fortificação de 1531. O Forte São Thiago de 1547. A destruição do Forte. A reconstrução.
Primeiros Habitantes. Os Tamoios. Bertioga nos tempos do descobrimento. A fortificação de 1531. O Forte São Thiago de 1547. A destruição do Forte. A reconstrução.
O transporte público de lanchas entre Santos e Bertioga. A vila de Bertioga em 1930. A pensão Bertioga. A Pensão Paulista. A destruição do antigo cemitério.
O Lido Hotel. A Pensão Holandesa (Hotel 27). O ambulatório da Cruz Vermelha. A Vila de Bertioga em 1940. Hotel Umuarama. A inauguração do SESC.
A Vila de Bertioga em 1950. Sistema de abastecimento de água potável. A inauguração do serviço de travessia de balsas. A primeira casa de materiais de construção.
O primeiro cinema. O plebiscito de 1958. O Presidente Jânio Quadros. O primeiro banco. A inauguração da energia elétrica. A urbanização do centro.
O amplo e moderno Pronto-Socorro. Nova Delegacia. Nova sede da Administração Regional. O desastre ecológico. A inauguração das rodovias. A emancipação.
Martim Afonso de Sousa, com auxílio de João Ramalho, instalou ali somente uma estacada ou pequena casa, para refúgio e abrigo provisório de pessoas que deixaria naquele ponto, casa esta que ele mesmo fez abandonar no ano seguinte, não se podendo contar, dali, a existência real da fortaleza, segundo defende Fernando Martins Lichti.
O Forte São Felipe (Forte São Luís) foi construído na mesma época do Forte São Thiago (Forte São João), a mando de Braz Cubas, cumprindo ordem de Thomé de Souza, em 1552.
Foi iniciada a construção da usina em 1906 e inaugurada em 10 de outubro de 1910. Foi projetada pelo engenheiro Gulherme Benjamin Weinschenck.
Afonso Paulino. Antônio Rodrigues (do Indaiá). Bertha e Germano Besser. Cunhambebe. Elias Nehme. Elza e João Scardini. Diego de Braga. Irene Vaz Pinto Lyra e Diney Lyra.
Ao longo dos tempos, surgiram quatro interpretações para a origem do nome Bertioga: a) morada de mosquitos; b) casa feita de palmeira; c) refúgio das tainhas; d) morada de macacos.
A Ermida de Santo Antônio do Guaíbe é uma pequena capela construída no século XVI, por volta do ano de 1557 e foi uma das primeiras igrejas do Brasil, frequentada pelos padres jesuítas José de Anchieta (São José de Anchieta) e Manoel da Nóbrega, tendo como sua principal função a realização de missas voltadas a catequização dos nativos.
Consta da ata que foi fundado em 1º de janeiro de 1920. Tendo como seus fundadores Luiz Pereira de Campos, Aristeu Tavares, Moacir Pereira de Campos, Araken Pereira de Campos, Brasilio Estevam de Paula, Pedro Ludgero dos Santos, João Rosendo e Raphael de Arcanjo.
A Armação das Baleias de Bertioga é um conjunto de edifícios que funcionou como indústria de extração e processamento de óleo e outros subprodutos de baleia, entre 1748 até 1825. Hoje, poucos vestígios da Armação das Baleias ainda existem.
Em 1920 instala sua primeira “venda”, no Indaiá, passando a comercializar diversos itens destinados a subsistência da população local. Em 1932 muda a “venda” do Indaiá para a atual Avenida Vicente de Carvalho. Em 1937 constrói ao lado uma casa maior, instalada no mesmo local do prédio atual.
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Possivelmente, os primeiros humanos que habitaram o território hoje identificado como Bertioga foram os sambaquieiros (ou sambaquianos), há cerca de 8.000 anos. São os construtores dos “sambaquis”, estruturas destinadas ao sepultamento e, talvez, moradia dos nativos. Eram pescadores e coletores. Foram extintos com o domínio do povo Tupi.
Os Tamoios constituíam um conjunto de povos indígenas. Um desses povos mais influente e dominante foi o Tupinambá, que exercia influência no território compreendido entre Bertioga e o Rio de Janeiro, enquanto o outro grupo indígena, os Tupiniquins, exerciam influência no litoral sul, a partir de Bertioga e até o Paraná.
Pode-se dizer que Bertioga era uma área de transição entre o domínio Tupinambá e Tupiniquim. Talvez o Canal de Bertioga representasse esse limite entre os dois povos, mas a influência sobre o território de Bertioga era do povo Tupinambá. Esses povos viviam em conflito, muito antes da chegada dos portugueses. Talvez existissem duas tribos pequenas, que não estariam diretamente ligadas a nenhum dos grupos dominantes (Tupinambá e Tupiniquim). Uma das tribos era a dos Tapanhúnhos (próximos ao Rio Itapanhaú) e outra formada pelos Maramomis (na Barra de Bertioga).
Por ordem do Rei de Portugal, Martim Afonso de Sousa e sua esquadra vem ao Brasil com o propósito de dar início a colonização e a fundação oficial de uma vila administrada pela Coroa Portuguesa. Alguns dias após sua chegada na Barra de Bertioga, tem um encontro com João Ramalho e Antonio Rodrigues, portugueses náufragos ou degredados que viviam entre os nativos. Essa reunião é conhecida como a “Conferência de Bertioga”, momento em que Martim Afonso de Sousa transmitiu a eles a ordem para que o Bacharel de Cananéia, o Mestre Cosme Fernandes Pessoa, abandonasse São Vicente com sua família e retornasse, pacificamente, para Cananéia, sob pena de ser expulso em um violento ataque.
Martim Afonso de Sousa teria determinado a construção de um “fortim”, uma espécie de fortificação primitiva, de madeira, talvez um posto de observação, mantido durante a permanência de Martim Afonso de Sousa na Barra de Bertioga.
O Rei de Portugal implanta a partir de 1534 as “Capitanias Hereditárias”, dividindo o Brasil em diversos territórios, tornando Pero Lopes de Sousa, irmão de Martim Afonso de Sousa, donatário da Capitania de Santo Amaro, da qual fazia parte Bertioga.
Possivelmente, sob a coordenação de João Ramalho, foi construída na Barra de Bertioga uma paliçada (caiçara) pelo esforço de Diogo de Braga, seus filhos e com a colaboração de nativos amigos dos portugueses. Essa fortificação foi construída de madeira, formando uma espécie de estacada ou trincheira, com uma casa forte no centro, de barro ou de pedras.
Quando os Tamoios (Tupinambás) descobriram a construção da paliçada (caiçara) organizaram um ataque na madrugada, com setenta canoas, destruindo a estrutura e matando quase todos os moradores. Os cadáveres foram esquartejados e divididos entre os nativos. A família de Diogo de Braga teria sobrevivido a esse ataque, refugiando-se dentro da casa forte no centro da paliçada.
O Rei de Portugal Dom João III determinou, por um ato oficial de governo (Provisória Régia de 18 de junho de 1551), que fosse construído um novo forte na Barra de Bertioga. O nobre português Antonio Rodrigues de Almeida teria ficado como responsável pela supervisão da obra. É dessa época o quartel (localizado atrás do Forte), conhecido hoje como Museu João Ramalho. Uma parede e alguns partes dessa edificação são originais de 1560. O Forte construído pela Coroa Portuguesa era igual ao Forte atual, mas bem menor, com apenas 100m², contrapondo aos 250m² atuais.
Cansados dos conflitos com os portugueses, os povos indígenas organizaram-se em um grande grupo formado por líderes, formando-se o que foi denominado de Confederação dos Tamoios. Foi um movimento de resistência a ocupação estrangeira do território. Ocorreu entre 1554 e 1567. As autoridades portuguesas enviaram os padres jesuítas Manuel da Nóbrega, como representante do governo de São Vicente, e José de Anchieta, como intérprete, para acertarem um tratado de paz. Partiram de São Vicente em 18 de abril de 1563, com escala em Bertioga. Ficaram hospedados no quartel do Forte São Thiago (Forte São João), onde permaneceram por cinco dias, e celebraram diversas orações clamando pela paz entre os povos. A expedição era custeada e acompanhada por Francisco Adorno, e seguiu para Iperoig (Ubatuba/SP), onde chegaram em 06 de maio de 1563, para tentar a pacificação dos Tamoios, sendo então, após longa negociação, celebrado um tratado de paz em 14 de setembro de 1563, com Aimberê, Pindobuçu, Coaquira, Cunhambebe, Agaraí e outras lideranças.
Estácio de Sá organizou uma grande missão para expulsar os franceses que restavam da Baía de Guanabara, buscando apoio entre os colonos da Vila de São Vicente e os nativos. Bertioga era o ponto de partida. Após missa rezada pelo padre Manuel da Nóbrega na capela do Forte São Thiago (Forte São João) e após a benção à esquadra de Estácio de Sá, partiram todos de Bertioga, em 20 de janeiro de 1565. O padre José de Anchieta os acompanhava, assim como os irmãos Adorno, que forneceram diversas naus e embarcações a remo e suas respectivas tripulações cristãs e indígenas, possibilitando, em união com as forças vindas da Bahia, a retomada do Rio de Janeiro e a sua fundação em 1º de março de 1565. Em 1567 é realizada uma nova expedição, que parte de Bertioga para o Rio de Janeiro, em mais uma missão objetivando a expulsão dos últimos franceses e Tamoios/Tupinambás, inimigos dos portugueses.
Em 6 de maio de 1566 Antônio Rodrigues de Almeida, Capitão da Capitania de Santo Amaro, concede para Domingos Garocho as terras para além de Bertioga, a partir do Morro de Buriquióca (Morro das Senhorinhas). Em 18 de novembro de 1566, Antônio Rodrigues de Almeida concede para Paschoal Fernandes e sua esposa as terras que iam da Barra de Bertioga até São Sebastião, no trecho praia, incluindo as fortificações. Paschoal Fernandes residia isolado com sua família no Forte São Felipe (Forte São Luís). São os primeiros títulos de propriedade das terras de Bertioga
Há poucas informações a respeito. Pode ser que Martim Afonso de Sousa quando chegou a Barra de Bertioga em 1531 tenha encontrado a tribo dos Maramomis. Porém, o que é mais aceito pelos poucos autores que escreveram sobre o tema, é que essa tribo se formou somente a partir de 1547, quando Diogo de Braga, familiares e nativos construíram a paliçada (caiçara), constituindo ali um povoado, uma cidadela.
É no final do século XVI (1580/1600) e início do século XVII (1601/1620), que Bertioga volta a ser ocupada por colonos, especialmente para a atividade agrícola destinada ao abastecimento das Vilas de Santos e São Vicente.
Impulsionado pelo comércio de cana-de-açucar que se desenvolvia no nordeste brasileiro e com a fundação da capital da colônia em Salvador, no ano de 1549, o litoral de São Paulo foi abandonado, entrando em um profundo período de esquecimento, com raríssimas menções e eventuais fatos na região de São Vicente, Santos e Bertioga.
O Vigário de Santos, João da Rocha Moreira, com o dinheiro que ele juntou ao longo da vida, deixou registrado em “testamento” a construção de uma capela em Bertioga em homenagem à São João Batista. Foi construída por ordem do Bispo do Rio de Janeiro Dom Frei Antonio de Guadalupe e inaugurada em 1740. Estava localizada em frente à praia da Enseada de Bertioga, próxima ao Forte, onde hoje está a Casa da Cultura. Mas pouco tempo depois, em 1769, a Capela foi parcialmente destruída por uma grande ressaca, que inclusive danificou o Forte de São Thiago (Forte São João), informação que foi passada à Coroa Portuguesa, com desenho e relatório.
A Armação das Baleias foi um conjunto de edificações de pedra e madeira instaladas na Ilha de Santo Amaro para extração e processamento de óleo e subprodutos da baleia. Funcionou entre os anos de 1748 e 1825. Negócio extremamente lucrativo para a Coroa Portuguesa, a Armação de Bertioga foi a mais importante de todas as instaladas no país. O óleo ou azeite era usado na iluminação pública do Rio de Janeiro, São Paulo de Piratininga (São Paulo), Santos e São Vicente. A Armação das Baleias entrou em declínio no início do século XIX, pois sistemas baleeiros instalados nas Ilhas Maldivas impediam que chegassem baleias ao litoral brasileiro. Eram todas exterminadas antes pelos ingleses. Além disso, o gás e a querosene passaram a ser adotados como alternativas mais econômicas e eficientes.
Em 1751, o Governador expede ordem onde determina a ampliação do terrapleno do Forte São Thiago (Forte São João), de 100 metros quadrados para 250 metros quadrados. O prédio do quartel já existia e foi apenas reformado.
Uma forte ressaca, por alguns denominada de maremoto, provoca um deslocamento do terrapleno e de uma das guaritas, provavelmente provocado também pela acomodação da estrutura no solo logo após sua reconstrução/ampliação.
Para o abastecimento das Vilas de Santos e de São Vicente, foram instalados vários sítios em Bertioga, para produção de frutas e legumes, principalmente banana e mandioca.
A mão-de-obra utilizada nos sítios de produção agrícola não era diferente do resto do país. Os africanos escravizados eram os trabalhadores dos sítios. Tudo que se produzia era com o trabalho dos negros. As condições de vida eram terríveis. Muitos negros não aguentavam a tortura física e pisicologica que sofriam do senhorio e fugiam, senão, suicidavam-se. O pior capítulo da história do Brasil, a escravização dos povos originais e dos africanos e afrodescendentes se fez presente em Bertioga.
Com o fim da Armação das Baleias, provavelmente em 1825, Bertioga é quase totalmente esquecida, não fosse por algumas inspeções realizadas periodicamente no Forte São João.
Bertioga passa a ser usada como local de extração de madeira para ser usada no Arsenal da Marinha de Santos, destinada a construção e reparo de embarcações.
Em 1857 foi criada a cadeira de primeiras letras de Bertioga. Manoel do Espírito Santo Guimarães ofereceu sua casa em Bertioga para que funcionasse como escola. Em 1866 foi designado Boaventura José Ribeiro como professor.
Com a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado já ocorrido na América do Sul, entre 1864 e 1870, o Império tornou urgente a instalação do sistema até o sul do país. Em 1865 foi instalada a linha do telégrafo nacional passando pelo Forte São João, mas o Posto do Telégrafo de Bertioga somente foi instalado em 1907.
O ciclo do café e a riqueza dele decorrente, fez com que fazendeiros, comerciantes, grandes proprietários de terras e políticos escolhessem Bertioga para os seus passeios de fim de semana, com o propósito de conhecer as ruínas históricas do Forte São João e da Ermida de Santo Antonio do Guaíbe.
Marechal Deodoro da Fonseca, em 1891, aplica um golpe, dissolvendo o Congresso Nacional. Houve resistência e uma das principais forças militares contrárias ao governo de Deodoro foi o Batlhão Alfredo Ellis, que realizou treinamento em Bertioga.
Um dos maiores autores da literatura brasileira, Euclides da Cunha, quando trabalhava para o Instituto Histórirco e Geografico Brasileiro, visitou o Forte São João e o Forte São Luis, produzindo um relatório que alertava para a situação de ruína das fortificações.
A Prefeitura de Santos promulgou no dia 14 de novembro de 1906 a Lei Municipal nº 242, que criava a “Escola de Instrução Primária para o sexo masculino no bairro da Bertioga”. Foram instaladas duas escolas em Bertioga, destinadas exclusivamente ao sexo masculino. Uma ficava na Vila de Bertioga, tendo suas aulas iniciado em 1907, e a outra no Indaiá (Enseada), com início das aulas em 1908. A escola da Vila era municipal e a escola da Enseada era estadual, mas as duas tinham professores designados pela Prefeitura de Santos. Na Escola Municipal do sexo masculino de Bertioga, no ano de 1907, foram seus primeiros professores Onofre Leite (titular) e Gabriel Bento de Oliveira Filho (substituto).
Um relatório sobre as terras devolutas, realizado em 1906, identificou que os terrenos em Bertioga, ao lado do Canal de Bertioga, já estavam ocupados, enquanto os terrenos em Guarujá, nas margens do mesmo canal, ainda não possuíam ocupação.
Em 1907 foi instalado o Posto do Telegrafo em Bertioga, aproveitando o sistema de fios existente, a “linha do telégrafo”. O serviço foi implantado dentro do prédio do “quartel” do Forte São João. O local já era usado pela Força Policial de São Paulo. Foi na década de 1920 que o sistema por ondas de rádio eletromagnéticas foi instalado no Forte São João.
João Bazílio dos Santos instala em meados de 1910, no entrono do Forte São João, a “Chácara dos Jambeiros”, utilizada para o cultivo de algumas frutas e recepção aos excurcionistas.
Com a finalidade de produzir energia elétrica para a modernização e expansão do Porto de Santos, foi instalada em Bertioga a Vila de Itatinga, com uma usina de energia, com padrão e tecnologia inglesa.
Na década de 1910 Bertioga era formada por uma pequena comunidade de pescadores e produtores agrícolas. O acesso até essa comunidade somente era possível através de embarcações, que geralmente trafegavam pelo Canal de Bertioga. Na década de 1910 ocorre a instalação da Usina de Itatinga. Porém, o fato mais importante foi o início do serviço de transporte de passageiros entre Santos e Bertioga através de lanchas pelo Canal de Bertioga.
Um dos maiores juristas da história do Brasil, quando passava um período de descanso em Santos, veio com seu genro até Bertioga conhecer as ruínas das fortificações e da Ermida de Santo Antonio do Guaíbe.
O serviço de transporte público de passageiros e cargas entre Santos e Bertioga tem início no ano de 1913. Era executado pela empresa de Affonso Porchat de Assis e depois pela “Companhia Santense de Navegação”.
Com mais de vinte metros, uma baleia encalha na Barra de Bertioga.
Em junho de 1917 Bertioga foi inspecionada pelo Governador do Estado de São Paulo, Altino Arantes Marques
O poeta Vicente de Carvalho, viveu em Bertioga de 1917 até 1923 com alguns de seus familiares, em um sítio que por ele foi denominado de “sítio Yndayá”, que daria nome mais a tarde ao bairro do Indaiá.
A gripe espanhola foi uma pandemia que aconteceu entre 1918 e 1919, atingindo todos os continentes e deixando um saldo de, no mínimo, 50 milhões de mortos. Bertioga também foi atingida pela pandemia, recebendo o atendimento médico e a distribuição de medicamentos dos órgãos públicos.
O grande destaque da década de 1920 é a inauguração do prédio da Colônia de Pescadores para nele funcionar, por empréstimo e de forma gratuita, a escola municipal. Deve-se destacar, também, a limpeza e restauração do Forte São João por iniciativa de Washington Luís (então Governador do Estado) e a primeira iniciativa de urbanização da Vila com abertura de ruas e demarcação de lotes, por Joaquim Tavares, que tinha comprado quase toda a Vila de Bertioga da Irmandade dos Carmelitas Fluminense (mesmo com ocupações consolidadas e moradores).
Diversos fatores contribuíram para a abertura da atual Avenida Vicente de Carvalho (orla do Canal de Bertioga): a) a instalação da ponte de atracação; b) a limpeza e restauração do Forte São João; c) a comercialização de lotes por Joaquim Tavares; d) a abertura das primeiras casas de comércio.
Washington Luís foi Presidente da República e Governador do Estado. Eram frequentes as visitas de Washington Luís em Bertioga. Em sua gestão como Governador, executou uma limpeza e pequena restauração no Forte São João.
Com o início do serviço de transporte de passageiros entre Santos e Bertioga e a instalação da ponte de atracação das lanchas da “Santense”, a comunidade começa a ser transformada de uma vila formada exclusivamente de pescadores e agricultores para uma vila de comerciantes de alimentos, armarinhos, bebidas, tecidos, além do desenvolvimento do mercado imobiliário.
O primeiro equipamento de recreação criado na Vila foi o Bertioga Futebol Clube, fundado, em 1º de janeiro de 1920, por iniciativa, principalmente, de Luiz Pereira de Campos e Aristeu Tavares.
É mencionado em publicações de jornais, sem referências sobre sua localização. Pode ser que tenha antecedido a “Pensão Bertioga”, instalada em 1922, no mesmo local, ao lado do Forte São João, ou terem coexistido em locais distintos, dentro da Vila.
A história antiga da Colônia de Pescadores Z-7 de Bertioga pode ser dividida em três momentos: a) instituição e inauguração, em 1921; b) doação do terreno para a construção da sede e lançamento da pedra fundamental, em 1923; c) conclusão das obras e cessão para a Escola Municipal, em 1924.
Um dos empresários mais bem sucedidos do país, José Ermírio de Moraes adquire em 1923 o sítio Indaiá, que pertencia a Vicente de Carvalho. Como homem de negócios, viu Bertioga como um local de lazer para ele e sua família, mas também acreditou na possibilidade de realizar investimentos imobiliários, apostando em um futuro promissor.
A Escola Municipal de Bertioga foi instituída em 1906, por lei municipal de Santos. Em 1923, Joaquim Tavares e sua esposa Maria do Carmo Pinto de Campos Tavares doam por escritura pública à Colônia de Pescadores o terreno localizado no nº 26, da atual Avenida Vicente de Carvalho. A doação era destinada à construção da sede da Colônia de Pescadores, que também funcionaria como escola para atender aos pescadores associados e moradores locais. No dia 26 de maio de 1924, a Câmara Municipal de Santos aprovou a indicação subscrita por vários Vereadores para atribuir a Escola Mista de Bertioga o nome de Escola “Vicente de Carvalho”.
A década de 1930 é marcada novamente por uma profunda transformação da Vila de Bertioga, continuando ser impulsionada pelo turismo, nesta época promovido comercialmente e culturalmente em São Paulo pela “Sociedade Amigos de Bertioga”. O Forte São João, assim como o Forte São Luís e a Ermida de Santo Antônio do Guaíbe estavam arruinados. É nesta época que surgem os primeiros estabelecimentos destinados a hospedagem dos excursionistas e visitantes que vinham para piquenique ou passar alguns dias em um paraíso bucólico. Não tinha água encanada e nem energia elétrica, mas as famílias de Miguel Bichir, Elias Nehme, João Sabino Abdalla, Epiphânio Batista (Faninho) e Nestor Pinto Florêncio de Campos consolidavam-se na Vila, com suas famílias e seus negócios.
O casal de alemães Bertha e Germano Besser adquirem parte das terras de João Basílio dos Santos e ali constroem uma vivenda, destinada a serviços de pensão e alimentação aos visitantes. Era chamada de “Pensão Bertioga”.
O Decreto nº 5.627, de 8 de agosto de 1932, do Governador do Estado de São Paulo Pedro de Toledo, dividiu o Município de Santos em dois distritos relativos à competência para julgamento dos processos judiciais (primeiro e segundo distrito), e estabeleceu que o “bairro” de Bertioga pertenceria ao segundo distrito.
Um marco na história de São Paulo e do país. A Revolução Constitucionalista representou o inconformismo de São Paulo contra a ditadura do presidente Getúlio Vargas e custou a vida de mais de 800 soldados do lado paulista e cerca de 400 aliados do governo. Segundo alguns moradores antigos, havia a presença de soldados no Forte São João, que orientavam a população a apagar as luzes dos lampiões.
A Pensão Paulista foi aberta em 1933 pelo imigrante libanês Elias Nehme. Ficava na Avenida Thomé de Souza, em frente à praia.
No dia 7 de dezembro de 1934 o Grêmio Acadêmico do Partido Constitucionalista realizou um comício em Bertioga.
O deputado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Dr. Dante Delmanto, em plenário, fez um duro pronunciamento em 24 de maio de 1935, sendo interrompido diversas vezes pelos demais deputados, que não aceitavam as críticas realizadas em função da situação de miséria das populações do interior, em especial de Bertioga, onde os alunos e professores estavam sem um local adequado para estudar.
Atualmente, o cemitério está localizado no centro de Bertioga, na Rua da Saudade, próximo a Prefeitura. Este cemitério foi aberto em 1935, por iniciativa da Prefeitura de Santos, pois nesta época Bertioga era qualificada como um “bairro” de Santos, vindo a se tornar Distrito somente em 1944. Porém, existem interpretações e documentos históricos que informam a existência de dois cemitérios anteriores: a) o cemitério de soldados ao lado da Capela de São Thiago (Forte São João); b) o cemitério instalado no entorno da Capela de São João Batista, em frente à praia.
A Escola da Praia de São Lourenço foi uma das grandes conquistas de Luiz Pereira de Campos para a comunidade local. Foi inaugurada no dia 02 de agosto de 1936 com a presença do Diretor Regional de Ensino, Prof. Luiz Damasco Pena. Recebeu o nome de “Escola Mixta Estadual da Praia de São Lourenço”.
Antonio Iguatemy Martins Júnior, foi um dos maiores Prefeitos da história de Santos. Administrou a cidade de 1936 a 1938. Teve a iniciativa de realizar uma visita oficial à Vila de Bertioga em 1937. Seriam dados ali os primeiros passos para a construção da nova escola e acertada a instalação de um posto médico na Vila.
Diante das condições precárias do prédio da Colônia de Pescadores, onde funcionava a escola municipal, a Prefeitura de Santos determinou sua interdição e transferiu, provisoriamente a escola para outro imóvel.
A iniciativa de fundar a Sociedade Amigos de Bertioga foi do médico Francisco Quartim Barbosa. A finalidade da associação era promover assistência social aos moradores de Bertioga, através de atendimento médico e medidas preventivas de saneamento, bem como a promoção cultural de Bertioga na capital paulista, para a realização de excursões até a Vila.
Antes da instalação do ambulatório da Cruz Vermelha, em 1939, a Sociedade Amigos de Bertioga tomou a iniciativa de manter um posto de atendimento médico em uma casa localizada próxima ao Forte São João.
O primeiro empreendimento hoteleiro de Bertioga foi o “Lido Hotel”, construído em 1938 e inaugurado em janeiro de 1940, de propriedade de Raphael Costábile, conforme entrevista por ele concedida ao Jornal Folha de São Paulo, no ano de 1946.
A “Sociedade Urbanística Bertioga” foi fundada em 12 de janeiro de 1938, tendo como sócios Alberto Hugo de Oliveira Caldas, José Ermírio de Moraes, Francisco Quartim Barbosa, Octácilio de Oliveira e outros. A “Praias Paulistas” foi fundada em 29 de outubro de 1946, tendo na época como sócios Alberto Hugo de Oliveira Caldas, Névio Marçal de Oliveira Caldas, João Baptista de Mello Peixoto, Oswaldo Quartim Barbosa, Arthur Alves de Souza Brasil, entre outros. Essas empresas, ao adquirirem grandes parcelas do território de Bertioga, por escritura pública, nas décadas de 1930 e 1940, foram responsáveis por garantir o ordenamento territorial do solo urbano.
Foi com esse nome, que provavelmente no ano de 1939, Elza e João Scardini inauguram sua “Pensão Holandesa”, na Barra Nova, em frente à Praia da Enseada de Bertioga.
No dia 12 de agosto de 1939, um sábado, foi inaugurado em Bertioga um posto médico (ambulatório), noticiou o “Correio Paulistano”. Era um serviço que passaria a ser prestado pela Cruz Vermelha (filial Santos). O prédio da Cruz Vermelha em Bertioga estava localizado em um imóvel alugado de Norberto Luiz, situado na esquina da Avenida Vicente de Carvalho com a Rua Irmãos Braga.
Inauguração da Estrada Guarujá-Bertioga. O responsável pela execução do trecho compreendido entre a Barra de Bertioga e a comunidade da Cachoeira, de oito quilômetros, foi o empresário José Ermírio de Moraes, com os recursos pessoais. Já o trecho que liga a comunidade da Cachoeira até o Perequê ficou sob a responsabilidade da Prefeitura do Guarujá. Somente foi totalmente asfaltada em 1959.
Nos anos de 1940 o grande destaque fica com a consolidação da Vila de Bertioga, com a definição das suas primeiras ruas e traçado urbano. É o grande momento para os comerciantes libaneses e empresários do ramo de hospedagem, que lucram com o enorme fluxo de passageiros e turistas que chegavam diariamente em Bertioga pelas lanchas da “Santense”.
Em 15 de fevereiro de 1941 era inaugurada a primeira Colônia de Férias de Bertioga, de iniciativa da Liga das Senhoras Católicas. Recebeu o nome de “Colônia de Férias Dona Helena Pereira de Moraes”, que era esposa do empresário José Ermírio de Moraes.
No dia 19 de abril de 1942, em homenagem ao aniversário do Presidente da República Getúlio Vargas, a Prefeitura de Santos inaugurou a Escola Municipal Vicente de Carvalho, na Avenida Thomé de Souza, em frente à praia, no prédio ocupado atualmente pela Casa da Cultura.
Pelo Decreto nº 12.899, de 25 de agosto de 1942 foi oficializada pelo Governo do Estado a instalação do “15º Distrito Policial de Bertioga”, vinculado a Comarca de Santos.
Onde hoje está o Parque dos Tupiniquins, Armando Lichti montou a Granja Zilá, que tinha finalidade totalmente decorativa, sem qualquer propósito comercial. Era um bosque com jardins e gramados para piqueniques, locais para peixadas e churrascadas.
Por iniciativa de Francisco Quartim Barbosa, Presidente da Sociedade Amigos de Bertioga e médico do Juízo de Menores e Comissão de Menores do Estado de São Paulo, foi criada em Bertioga, no ano de 1944, uma cooperativa de menores, sob a orientação de Nair Ortiz, Subinspetora do Departamento de Assistência ao Cooperativismo.
Foi por meio do Decreto-lei nº 14.334, de 30 de dezembro de 1944, que o Governador do Estado de São Paulo, Fernando Corrêa da Costa, fixou a divisão territorial do Estado e criou o Distrito de Bertioga, recebendo o mesmo nome do povoado, subordinado ao Município de Santos.
O Prefeito de Santos publica em dezembro de 1944 uma resolução determinando que fossem realizados estudos no sentido de dotar Bertioga de luz elétrica e serviço telefônico.
Afonso Paulino veio para Bertioga para trabalhar na construção da Colônia de Férias do SESC. Com a conclusão das obras nesse empreendimento, Afonso Paulino abriu um estabelecimento comercial destinado a fabricação e venda de pães. A primeira padaria de Bertioga. Ficava na esquina da Rua Irmãos Braga com Avenida Vicente de Carvalho. Em 1946 é vendida para José Rodrigues, que logo muda ela para o prédio ao lado, construído por ele, com restaurante, bar e lanchonete. No dia 8 de julho de 1961 foi inaugurado um novo prédio, na Rua Irmãos Braga. Recebe o nome oficial de “Bar e Padaria São João da Barra”.
O Decreto-lei nº 15.584, de 25 de janeiro de 1946 autorizou que o Prefeito de Santos nomeasse subprefeitos para o Distrito de Bertioga. Assim o fez o Prefeito de Santos, Edgardo Boaventura, nomeando naquele mesmo ano o Tenente Coronel Ary da Fonseca Cruz o primeiro subprefeito de Bertioga, considerado na época como homem de absoluta idoneidade.
No dia 2 de fevereiro de 1946 foi ligado à rede interurbana da Companhia Telephonica Brasileira um posto telefônico, atendendo a reivindicações de moradores locais.
A Sociedade de Amparo aos Praianos de Bertioga foi fundada na década de 1940 e no dia 20 de junho de 1946 inaugurou um posto de puericultura, gabinete dentário, farmácia e instalações anexas.
Em 1º de agosto de 1947, a Prefeitura de Santos, representada pelo seu Prefeito Rubens Pereira Martins, celebrou contrato por dois anos com Cristovam Ferreira de Sá para locação de uma casa para instalação da primeira sede da Subprefeitura do Distrito de Bertioga. Esta casa estava localizada na atual Avenida Vicente de Carvalho, esquina com a atual Rua Irmãos Braga.
Na esquina da Avenida Tomé de Souza com Avenida Vicente de Carvalho, Coriolano Mazzoni construiu o segundo hotel de Bertioga, o Hotel Umuarama. Tinha confortáveis apartamentos, restaurante e bar.
No dia 30 de outubro de 1948, Dia do Comerciário, foi inaugurada a Colônia de Férias Ruy Fonseca, projetada pelo engenheiro Prestes Maia, com 28 casas pré-fabricadas e mobilhadas que acomodavam 200 hóspedes, de modo a permitir aos comerciários uma recuperação física em clima propício e ambiente agradável.
O Edifício Sylvia Mara foi o primeiro condomínio construído em Bertioga. O projeto e a construção foram executados em 1949 pelo engenheiro Silvio Rodrigues, que também foi Subprefeito de Bertioga.
Francisco Quartim Barbosa era um visionário para a época. Em 1949 foi construída a Colônia de Férias para Menores, sendo que toda a mão-de-obra empregada era dos próprios internos do Serviço Social de Menores, que dirigidos e orientados, edificaram sua própria casa de veraneio. Eram menores abandonados ou desajustados, que precisavam ser educados para reintegração à sociedade.
A década de 1950 é marcada na Vila de Bertioga pelo início do serviço de travessia de balsas, o que permitiu que veículos automotores cruzassem o Canal de Bertioga.
Foram as Leis nº 1.137, de 1950 e nº 1460, de 1953, que estabeleceram as primeiras denominações de ruas que integravam o sistema viário de Bertioga.
Após a realização de obras executadas pela Prefeitura de Santos, criando uma rede de distribuição de água que ligava o reservatório da Colônia de Férias do SESC até o Centro de Bertioga, foi possível que a comunidade da Vila de Bertioga fosse abastecida com água.
O serviço de travessias de balsas, ligando o Guarujá até Bertioga, foi implantado e inaugurado pelo Governo do Estado de São Paulo em 10 de dezembro de 1954.
Foi a primeira loja de materiais de construção de Bertioga, instalada na Avenida Vicente de Carvalho, nº 28, por Coriolano Mazzoni.
O cinema de Bertioga chegou em 1956, por iniciativa de Coriolano Mazzoni. Era o “Cine Umuarama”.
No dia 07 de dezembro de 1958 foi realizado o primeiro plebiscito em que se reivindicava a independência político-administrativa de Bertioga do Município de Santos. A emancipação foi rejeitada. Foram 163 votos pelo “não” e apenas 56 votos pelo “sim”.
Jânio Quadros foi Vereador de São Paulo, Prefeito de São Paulo, Deputado Estadual por São Paulo, Governador do Estado de São Paulo e Presidente da República. Ocupou esses cargos entre 1947 e 1961. Neste período, frequentou por diversas vezes Bertioga, acompanhado do amigo José Ermírio de Moraes, empresário fundador do Grupo Votorantim.
O filme “A Ilha”, de Walter Hugo Khouri, gravado em 1962, teve diversas cenas filmadas em Bertioga. O filme é um drama, escrito e dirigido por Walter Hugo Khouri e lançado em 1963 nos cinemas. O elenco contava, dentre outros, com Eva Wilma e José Mauro de Vasconcelos.
No dia 23 de abril de 1963 houve a inauguração do Posto Médico de Bertioga, instalado pela Prefeitura de Santos, em uma casa localizada em frente à Avenida Vicente de Carvalho, onde hoje é o Parque dos Tupiniquins.
A primeira agência bancária de Bertioga, instalada por iniciativa de Coriolano Mazzoni, foi o Banco Nacional da Lavoura e Comércio, que funcionou de 1965 a 1968, tendo como seu gerente o próprio Coriolano Mazzoni.
Antiga reivindicação da população, a inauguração da energia elétrica em Bertioga ocorreu, oficialmente, no dia 8 de dezembro de 1965.
Pela Lei nº 3.532, de 16 de abril de 1968 são aprovadas as “normas ordenadoras e disciplinares do planejamento físico do Distrito de Bertioga”.
O Prefeito de Santos Silvio Fernandes Lopes inaugurou em 20 de abril de 1967 as primeiras linhas oficiais de ônibus de Bertioga.
Na década de 1960, instalaram-se no Canal de Bertioga, ao longo da Estrada Guarujá/Bertioga diversas indústrias de beneficiamento de pescado, principalmente sardinha (Interpesca, Pescatlan, Edemar, Sipesca e Sardimar).
No dia 16 de janeiro de 1971 ocorreu a inauguração do “embarcadouro”, da pavimentação e da canalização da Avenida Vicente de Carvalho.
O Posto Médico inaugurado em 1963 passou por uma reforma em 1972 para se tornar pronto-socorro.
No dia 15 de agosto de 1972 é inaugurada a Escola pré-primária Prof. Delphino Stockler de Lima.
Em novembro de 1975, a CESP propôs ao Governo do Estado de São Paulo alguns locais para instalação de uma usina geradora de energia nuclear. Bertioga estava entre esses locais.
Em 1976, Fernando Martins Lichti funda o primeiro clube de serviço, o Lions Clube de Bertioga.
O primeiro posto de salvamento foi construído em 1976.
Na tarde do dia 31 de janeiro de 1977 foi inaugurado o amplo e moderno Pronto-Socorro de Bertioga, instalado na Praça Vicente Molinari. Era maior do que o Pronto-Socorro Central de Santos.
Foi inaugurada em 17 de setembro de 1977, com recursos da PRODESAN, mas ressarcidos através de lançamento de “contribuição de melhoria”.
Em janeiro de 1978 foi inaugurada a nova Delegacia de Bertioga, localizada na Praça Vicente Molinari.
Foi realizada em 1978 a primeira Festa da Tainha de Bertioga, organizada pelo Lions Club. Porém, muito antes, a comunidade do Indaiá também realizada a Festa da Tainha, com o apoio da Prefeitura de Santos.
É inaugurada a nova sede da Administração Regional de Bertioga na Praça Vicente Molinari.
Morre afogado em Bertioga, em frente ao Hotel 27, o médico nazista Joseph Mengele, considerado como o “Anjo da Morte”, foi responsável por diversos experimentos científicos bizarros com humanos.
Importante empreendimento imobiliário, a Riviera de São Lourenço é de 1979, e promoveu o aumento na arrecadação de tributos e geração de empregos.
Inaugurado em 9 de maio de 1980.
O projeto de abertura da Avenida Anchieta começa em 1961 e o primeiro trecho pavimentado de 400 metros foi parcialmente concluído em 1980.
A Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro, conhecida popularmente como Rodovia Mogi-Bertioga, SP-98, liga os Municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga. O trecho ligando a Bertioga foi concluído em 1982.
No final de agosto de 1983 houve um florescimento de algas no Canal de Bertioga, propagando-se para as praias do litoral norte, provocando a suspensão do consumo de peixes e crustáceos da região.
A primeira Festa da Primavera foi organizada pela Sociedade Amigos do Jardim Rio da Praia. Realizada em setembro de 1983, ao lado da escola William Aureli, com o apoio da Prefeitura de Santos.
Foi um acidente que ocorreu em 14 de outubro de 1983, com o rompimento de um oleoduto da PETROBRAS, provocando o derramamento de petróleo pelos mangues e praias de Bertioga.
Inaugurada em 1985, é a avenida da orla da praia da Enseada de Bertioga.
A Rodovia Doutor Manuel Hipólito Rego, SP 55, faz parte da Rodovia Rio-Santos, BR-101. O trecho de Bertioga foi concluído e entregue em 1985.
Foi criada por decreto federal em 1987.
Inaugurado em 30 de junho de 1988.
O Terminal Turístico de Bertioga foi o pior exemplo de desperdício de dinheiro público e de incompetência dos gestores estaduais e municipais em dar a adequada destinação ao patrimônio.
Uma lei inconstitucional do Município de Santos, tentou alterar a divisa com Bertioga, como forma de retaliação ao movimento emancipacionista, reduzindo significativamente o território de Bertioga.
No dia 19 de maio de 1991 foi realizado o segundo plebiscito em que se reivindicava a emancipação político-administrativa. Votaram 3.925 eleitores. Foram 179 votos pelo “não” e 3.698 votos pelo “sim”. Votaram em branco 21 e anularam o voto 27. Bertioga virou cidade.
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