Bertioga das excursões e dos piqueniques - 1880

Bertioga estava isolada das demais cidades do litoral do Estado de São Paulo. O único meio de acesso era através de canoas e pequenas embarcações motorizadas, que vinham esporadicamente da Ilha do Montão de Trigo até a Prainha Branca. Os moradores das redondezas usavam o Canal de Bertioga para levar suas produções agrícolas, peixe seco ou madeira para vender em Santos. Até o início dos anos 1900 não existia um serviço público oficial de transporte de passageiros e cargas.

Apenas na década seguinte seria instalada uma linha regular para acesso até Bertioga. Foi um momento histórico, determinante para o desenvolvimento e progresso da Vila, que em poucos anos, pelo grande movimento de passageiros, logo viu a formação de um povoado com características de cidade, abandonando as atividades agrícolas.

Em 1911, o Governo do Estado de São Paulo, por concessão pública, delega a particulares a execução do serviço de transporte de passageiros e cargas através de lanchas movidas à gasolina, para a linha Santos-Bertioga. Era um serviço tido como “fluvial”, entre o cais do Porto de Santos (Paquetá) e a Vila de Bertioga, percorrendo o Canal de Bertioga. Tinha pontos de parada para atender a população ribeirinha: Monte Cabrão, Cachoeira e Buracão. Além da linha Santos-Bertioga, também existiram as linhas Santos-Bocaina (Vicente de Carvalho) e Santos-Ubatuba.

Estabeleceu a Lei Estadual nº 1.245, de 30 de dezembro de 1910, dispondo sobre o orçamento do Estado de São Paulo para o exercício financeiro de 1911:

Artigo 84 – Fica o governo auctorizado a contractar com Affonso Porchat de Assis ou com quem maiores vantagens offerecer o serviço de transporte em lanchas á gazolina de Santos a Bertioga, passando pela Bocaina, abrindo os necessarios créditos.

Publicação da Lei nº 1.245, de 30 de dezembro de 1910, que autorizou a celebração do contrato de concessão do transporte fluvial entre Santos e Bertioga. Fonte: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Esse serviço foi assumido por Affonso Porchat de Assis, a partir de 1911, mediante contrato com o Governo do Estado de São Paulo. No entanto, o serviço somente entrou em atividade no exato dia 15 de fevereiro de 1913. Diversas publicações da época fazem prova desse fato. Affonso Porchat de Assis investiu nesse serviço como um negócio para auferir lucro, era seu administrador e contava com funcionários das mais diversas funções, desde a pilotagem das lanchas até os serviços de cobrança da tarifa, limpeza e manutenção. Em 1916, o Governo do Estado de São Paulo, pelo Decreto nº 2.654, autorizou Affonso Porchat de Assis transferir para sua empresa o contrato que havia assinado como “pessoa física”.

Em publicação do jornal “A Tribuna de Santos”, de 1911, Affonso Porchat de Assis é convidado para assinar o contrato com o Estado para o serviço de transporte fluvial de passageiros entre Santos e Bertioga.

 

Em publicação do jornal “Correio Paulistano”, de 1912, é noticiado que Affonso Porchat de Assis celebrou contrato para execução do serviço de navegação por meio de lanchas movidas a “gazolina”, para cargas e passageiros entre o cais do Paquetá em Santos e a Barra de Bertioga.

 

Em publicações na parte oficial do jornal “Correio Paulistano”, de 1913, é noticiado que Affonso Porchat de Assis deu início ao serviço no dia 15 de fevereiro de 1913. O serviço funcionava em caráter provisório, porque ele chegou depois a pedir prorrogação para início definitivo do serviço.

 

Em publicação do jornal “A Tribuna de Santos”, de 1914, é noticiado que Affonso Porchat de Assis submeteu a aprovação do Estado a planta das lanchas que seriam usadas no transporte fluvial entre Santos e Bertioga, mas conforme publicações anteriores, o serviço já estava em execução.

Decreto nº 2.654, de 5 de abril de 1916 autorizando a transferência da concessão da pessoa física Affonso Porchat de Assis para a pessoa jurídica “Affonso Porchat de Assis e Companhia”.

 

Explorou os serviços de travessia de passageiros e cargas entre o cais de Santos e Bertioga, como “pessoa física”, de fevereiro de 1913 até 1916, quando o contrato foi transferido para sua empresa, a “Affonso Porchat de Assis e Companhia”.

 

Jornal “A Tribuna de Santos” do dia 15 de fevereiro de 1913. Com o nome fantasia de “Empreza de Navegação Fluvial Porchat”, Affonso Porchat de Assis publica anúncio onde oficializa o início da execução da concessão pública de transporte de passageiros e cargas entre Santos e Bertioga.

Jornal “A Tribuna de Santos” do dia 15 de agosto de 1913. A empresa também podia ser contratada para serviços exclusivos e particulares. O escritório, originalmente, ficava na Rua Bittencourt, nº 241, mas houve uma alteração no nome e numeração desse trecho, passando para Praça Iguatemy Martins, nº 8, em frente a rampa do Mercado Municipal, na Bacia do Macuco.

Affonso Porchat de Assis nasceu em 1861 e faleceu em 1925. Foi secretário da Capitania dos Portos de Santos, Subdelegado de Santos e Vereador em Santos. Era casado com Clarinda da Rocha Lima e era neto do suíço Henry Porchat. O seu avô veio para Santos em 1804, com apenas 15 anos, onde abriu um curtume e depois investiu em outros negócios, foi dono do primeiro rebocador a vapor do porto, o primeiro dono de uma casa com linha telefônica na cidade e criador de uma fábrica de sabão e vela. Um dos filhos de Henry Porchat comprou a Ilha do Mudde (ou Ilha do Mudo, Ilha das Cobras, Ilha das Cabras) em São Vicente, e mudou para o nome da família (Ilha Porchat), que mesmo depois de ser revendida em 1887 para Manuel Augusto de Oliveira Alfaya, a denominação foi mantida.

O serviço de transporte de passageiros e cargas de Santos até Bertioga quase sempre foi executado pelas empresas administradas por Affonso Porchat de Assis e familiares. De 1911 até o encerramento das atividades, por volta de 1964, a “Santense” tinha a frente da sociedade a família Porchat de Assis.

Tabela de preços publicada em 1916, no jornal “O Diário de Santos”.

 

Em 1917 foi publicado o “horário oficial das embarcações de ferro brasileiras”. O preço e os horários do serviço da linha Santos e Bertioga foram divulgados.

 

Em relatório apresentado em 1919, os serviços eram executados regularmente pela empresa “Porchat”.

 

Ainda em 1919, pelas irregularidades identificadas na execução do serviço, a empresa foi multada e depois a multa foi reduzida. Publicação do jornal “O Combate”.

Em 1913, eram somente duas viagens: uma às 7 horas, saindo de Santos, e a outra às 3 horas, saindo de Bertioga.

O serviço tinha dois pontos de parada: Bocaina (Vicente de Carvalho) e Cachoeira.

Mais tarde, em novembro de 1915, passaram para quatro viagens ao dia (duas para Bertioga e duas para Santos) e foi estabelecido um novo roteiro de paradas: Monte Cabrão, Cachoeira, Buracão e Bertioga. Cada um desses locais tinha uma tarifa diferente, atribuída conforme a distância percorrida.

Publicação de 3 de novembro de 1915, dando ciência à população da criação das novas paradas: Monte Cabrão, Cachoeira, Buracão e Bertioga.

No começo, essas embarcações atracavam próximo às margens do Canal de Bertioga, nas imediações do Forte São João e, para não molharem os pés, uma pequena canoa realizava o translado das pessoas até a areia.

 

O Canal de Bertioga (Barra de Bertioga), em foto de 1905, cedida oficialmente e exclusivamente pelo Museu Paulista (Universidade de São Paulo) para Jamilson Lisboa Sabino usar em “História de Bertioga”. Detalhe para as palmeiras imperiais à esquerda da imagem, que estavam ali há muito tempo, desde meados do século XIX, servindo como ornamento ou algum tipo de sinalização, explicou Francisco Martins Lichti. À direita da imagem, a lancha que parte do Forte São João.

 

O Canal de Bertioga, em foto de 1906, cedida oficialmente e exclusivamente pelo Museu Paulista (Universidade de São Paulo) para Jamilson Lisboa Sabino usar em “História de Bertioga”. Antes, o local de atracação das lanchas era ao lado do Forte.

 

O Canal de Bertioga, em foto de 1906, cedida oficialmente e exclusivamente pelo Museu Paulista (Universidade de São Paulo) para Jamilson Lisboa Sabino usar em “História de Bertioga”. A mesma foto acima em detalhe. Alguns turistas visitam o Forte São João. Antes, o local de atracação das lanchas era ao lado do Forte.

No dia 16 de fevereiro de 1919 a empresa Porchat inaugurou em Santos, o flutuante que construiu no cais do Paquetá para maior comodidade aos passageiros. Era uma barcaça com várias dependências (administração, sala de espera, sala de bagagens). Não encontramos isso em nossas pesquisas, mas o atracadouro em Bertioga deve ser da mesma época.

A data de construção da “ponte de atracação” (trapiche ou embarcadouro) é um mistério. Não localizamos registros históricos disso. É razoável que uma ponte para atracação das lanchas fosse algo indispensável para a execução desse tipo de serviço. Não é improvável que ela seja de 1913, mesmo ano em que entrou em serviço o transporte fluvial entre Santos e Bertioga. Certeza é que essa ponte já estava instalada em 1919, quando pelo Decreto nº 3.109/19, o Governo do Estado de São Paulo autorizou a transferência da concessão de “Affonso Porchat de Assis e Comp.” para a “Companhia Santense de Navegação e Commercio”. Affonso Porchat de Assis tinha falecido e coube aos seus sobrinhos e parentes a continuação do negócio. Algumas fotos do início da década de 1920 mostram a ponte de atracação.

A antiga ponte de atracação bem ao fundo, nesta raríssima foto do início da década de 1920, possivelmente logo após sua construção. Fonte: Biblioteca Municipal de Santos.

 

A antiga ponte de atracação, em foto de 1924.

 

Cartão postal da década de 1920. Em Santos, no Paquetá, ficava a “barcaça” (espécie de flutuante), usado para embarque e desembarque dos passageiros das lanchas da Companhia Santense de Navegação. A estrutura aparece no centro da imagem, no cais.

 

Cartão postal da década de 1920. Em Santos, no Paquetá, ficava a “barcaça” (espécie de flutuante), usado para embarque e desembarque dos passageiros das lanchas da Companhia Santense de Navegação. É possível ver parte desse flutuante no cais.

É em 1919 que a “Companhia Santense de Navegação e Comércio” assume a travessia.

Em 1924, transfere todos os contratos para “Metallurgica Santista e Companhia Santense Reunidas”, com a denominação de “A. M. Teixeira e Companhia Limitada”. É o que consta do Decreto nº 3.771/24, do Governo de São Paulo.

Em 1926 a “Metallurgica Santista e Companhia Santense Reunidas” transfere novamente todos os contratos para a “Companhia Paulista de Transportes Marítimos”.

Em 1927 o serviço retorna para a “A. M. Teixeira e Companhia Limitada” (Companhia Santense).

Em 1919, o Governo do Estado autoriza a transferência dos contratos para a “Companhia Santense de Navegação e Commercio”.

 

Documento Público. Relatório do Governo do Estado de São Paulo – Mensagem do Governador à Assembleia Legislativa, em 1921, informando que o “serviço de communicações, entre Santos e Bertioga, continúa a ser mantido pela Companhia Santense de Navegação e Commercio”

 

Documento Público. Relatório do Governo do Estado de São Paulo – Mensagem do Governador à Assembleia Legislativa, em 1922, informando que o serviço de navegação entre Santos e Bertioga foi prorrogado em caráter precário, diante do término do contrato de concessão.

Em 20 de setembro de 1927 passa a receber a denominação de “Navegação Santense Ltda”. Daí em diante os contratos foram prorrogados sucessivas vezes, permanecendo com essa razão social até o término da concessão do serviço de transporte de passageiros e cargas por lanchas. A “Navegação Santense Ltda” foi constituída originalmente pelo seguinte quadro societário: Edmar Porchat de Assis (Diretor Presidente), Carlos Edzard Porchat de Assis (Vice-Presidente), Deomar Porchat de Assis Dias de Moraes (Diretora Comercial), Alfredo Freire do Nascimento, Antonio de Almeida Junior, Antonio Martins Teixeira, Ataliba de Seixa Pereira, David Victor de Almeida e Julio Pedro Pontes.

Imagem e informação do site novomilenio.info.br, mostrando que a A. M. Teixeira & Cia Ltda era a Companhia Santense de Navegação.

Conforme a Poliantéia Santista/História de Santos, somente em 1945 entraram em serviço as novas lanchas da “Santense”, maiores, seguras e mais confortáveis.

Em documentos históricos do Arquivo Nacional, o Governador do Estado de São Paulo, em Mensagens à Assembleia Legislativa, informava em 1923 que a linha Santos/Bertioga teve 243.227 passageiros no ano anterior (1922). Em um novo relatório enviado à Assembleia Legislativa, esse número passou para 398.406 passageiros no ano de 1926.

Relatório do Governador do Estado indicando o número de passageiros da Santense – Publicação de 1922.

 

Relatório do Governador do Estado indicando o número de passageiros da Santense – Publicação de 1926.

Em entrevista ao “Memórias de Formação de uma Cidade”, do jornal “Costa Norte”, Ney Nehme conta que seu avô, o libanês Elias Nehme, além de João Sabino Abdalla e Miguel Bichir, também libaneses, permaneciam ao lado do píer de madeira, em bancas, vendendo todos os tipos de suprimentos. O acesso de todas essas pessoas até a praia, seja a pé, ou através de carroças ou do caminhão de João Sabino Abdalla, somente seria possível com a abertura de um caminho, relativamente largo e bem cuidado, pois se tratava do principal trecho de acesso para os que chegavam à Bertioga.

A construção da “ponte de atracação” é um dos fatores que resultaram em benfeitorias para a abertura definitiva daquela que viria a ser a Avenida Vicente de Carvalho, onde instalaram-se os comerciantes libaneses, impulsionando o desenvolvimento local e fazendo surgir ali um núcleo de moradores vivendo em comunidade.

No dia 7 de setembro de 1941 foi inaugurada a nova estação da Santense, em Santos, no cais da Alfândega, uma espécie de barcaça flutuante. De 1913 a 1941 o embarque era no cais do Paquetá. A partir da entrega dessa nova estação em setembro de 1941, o embarque passou a ser no cais da Alfândega.

No mesmo ato de inauguração da estação flutuante foram entregues duas embarcações novas para o serviço de transporte fluvial pelo Canal de Bertioga.

Jornal “O Correio Paulistano”, de 1941 anunciando a inauguração da nova estação da Santense.

 

Jornal “Correio da Tarde” anunciando a nova estação e a entrega de mais duas embarcações.

 

Ponte de atracação em Bertioga e uma das lanchas da Santense : lancha nova, entregue em 1941, segundo Fernando Martins Lichti, em “Poliantéia Santista”.

A inauguração em 1954 do serviço de travessia por balsas deu início a uma fase de expressivo abandono do serviço de lanchas, com a péssima qualidade das embarcações e a irregularidade no cumprimento dos horários de partida e chegada. 

No dia 25 de abril de 1963, a ponte de atracação das lanchas, em Bertioga, foi interditada pela Prefeitura de Santos, pelas condições de segurança do local. Em 24 de outubro de 1964, o Jornal do Commercio noticiava a desativação dos serviços.  

Nessa época, o serviço ficou totalmente paralisado por quase cinco meses, em decorrência da greve dos funcionários da “Santense” pelo atraso no pagamento dos salários. Os Vereadores da Câmara de Santos tentavam em vão, por meio de ofícios e requerimentos, a retomada do serviço.

Correio da Manhã – 1964

Em 18 de fevereiro de 1965, a ponte de atracação em Bertioga foi interditada pela Marinha do Brasil. 

Ainda em 1965, a estação de embarque que ficava em Santos, pelos efeitos da maré, adernou parcialmente, inclinando para um dos lados, impedindo o seu uso. 

Vários problemas acumulavam-se e ocorriam ao mesmo tempo, a ponto até mesmo das lanchas serem deslocadas para atender ao serviço de transporte de passageiros entre o Cais e Itapema (Distrito de Vicente de Carvalho.)  

As atividades da “Santense” começaram a ser encerradas, possivelmente, a partir de 1964, com o término do contrato de concessão com o Estado de São Paulo. O serviço caiu em decadência, acumulavam processos trabalhistas, as lanchas estavam obsoletas, com constantes problemas mecânicos e os equipamentos públicos de atracação estavam danificados ou interditados. 

Após 1964 o serviço passou a ser executado de modo muito precário e irregular pela Prefeitura de Santos, com algumas embarcações alugadas. Há publicações na imprensa dando a informar que o serviço era usado apenas por turistas que vinham a passeio em Bertioga ou por alguns proprietários de terras ribeirinhas ao longo do Canal de Bertioga.

Em nossos estudos não foi possível identificar a data em que pela última vez houve uma viagem executada pela “Santense” transportando passageiros e cargas entre Santos e Bertioga, pois o fim da operação das atividades ocorreu aos poucos, com a descontinuação do serviço. Algumas viagens sequer eram realizadas, causando enormes transtornos à população. As lanchas passaram a ser usadas por algum tempo para finalidade exclusivamente turística, deixando abandonada as comunidades ribeirinhas ao longo do Canal de Bertioga (Monte Cabrão). Já os moradores da Vila de Bertioga, a partir do início da década de 1960, passaram a usar como acesso apenas a Estrada Guarujá-Bertioga, que foi pavimentada, e o serviço de travessia de balsas. As últimas notícias sobre o serviço são do ano de 1970.

Foto registrada a partir dos jardins do Forte São João, mostrando ao fundo a ponte de atracação, a lancha da Santense e o Canal de Bertioga. Esta foto foi realizada entre os anos de 1940 e 1943 por Hans Schiewlbein, marinheiro do Windhuk, navio de bandeira alemã que, para não ser capturado pela Inglaterra na Segunda Guerra Mundial, acabou por se refugiar em Santos. Direitos de reprodução da imagem cedidos pela Fundação Arquivo e Memória de Santos e adquiridos por Jamilson Lisboa Sabino para o site História de Bertioga.

 

A ponte de atracação das lanchas da Santense, com a histórica mensagem: “Boa viagem e breve regresso Bertioga vos espera”. Na foto do início da década de 1940 aparece Odete Bittencourt Abdalla, filha de João Sabino Abdalla, posando com duas rosas/flores presas aos cabelos.

 

A primitiva ponte de atracação em 1952, em foto publicada pela Prefeitura de Santos. É possível identificar, da esquerda para a direita: a futura casa de materiais de construção do “Seo Mazzoni” (Viga-Mestra), a venda de João Sabino Abdalla, o Bar do Faninho, o “Bar, Restaurante e Armazém Mar e Terra” de Elias Nehme e a venda de Miguel Bichir.

 

Lancha S-9 da Santense, em foto da década de 1950.

 

Lancha S-10 da Santense, em foto da década de 1950.

 

Na ponte, com a barca da “Santense” atracada, João Sabino Abdalla à esquerda, de camiseta branca, Miguel Arcanjo de preto ao centro e um tripulante da lancha, à direita, de boné e todo de branco. Foto extraída do livro “Bubuia do Tempo”, de Miguel Seiad Bichir Neto (década de 1940).

 

Seiad Bichir e João Sabino Abdalla, em frente à ponte de atracação, na década de 1950

 

A ponte de atracação ao fundo e crianças brincando – Década de 1950

 

Godoy e Isaura, filha de João Sabino Abdalla, com Waltinho – Década de 1950

 

Desembarque em um dia chuvoso. Detalhe para o sino. Foto do final da década de 1950, publicada no site do Sesc Bertioga.

 

Desembarque de passageiros em uma das lanchas – década de 1950

 

As lanchas da “Santense” estavam sempre muito lotadas e muitos passageiros precisavam fazer o percurso em pé – década de 1950

 

Ponte de atracação: população aguardando a lancha da Santense – década de 1950

 

Lancha Iraty, da Santense. Foto de 1937.

 

Na década de 1950 o flutuante que servia como estação das lanchas da Santense ficava no cais da Alfândega.

 

Fotos do jornal “A Tribuna de Santos”, registrando em 1963 a fila de passageiros em frente a barcaça flutuante, no Paquetá, que servia como atracação para as lanchas da “Santense”.

 

Estação de embarque na década de 1960, que além da travessia para Itapema (Distrito de Vicente de Carvalho), também servia como atracadouro para as lanchas da Santense.

 

Ponte de atracação das lanchas da Santense, em Bertioga (1969).

 

Embarque na lancha da Santense, em 1969, em Bertioga.

 

Lancha “cazuza”, parada no estuário de Santos, em 1970. Ela era pintada nas cores azul e branca.